segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Limitless | Pilot Review




Hoje será exibida nos EUA a Series Premiere da nova série da CBS - Limitless. A CBS, que não é boba, nem nada, "vazou" há uns quatro dias o piloto. Portanto, já tem em vários sites o episódio legendado pra quem quiser assistir. E eu, que não sou bobo, nem nada, já vi: ( ) sim ou ( ) claro?






A série é baseada no filme homônimo de 2011, que tem Bradley Cooper como protagonista (ele inclusive faz uma ponta no show). A história é sobre a vida de Brian Finch, um cara sem grandes pretensões na vida. Um daqueles adolescentes de 30 e poucos anos, que viu amigos e irmãos crescerem na vida, e ele ainda no "livin la vida loca", correndo atrás do sonho de ser músico. Tudo muda de figura quando seu pai adoece e os médicos não conseguem encontrar um diagnóstico. Brian procura um emprego e acaba reencontrando um amigo de longas datas, que o apresenta a uma nova droga, chamada NZT, que lhe dá acesso a 100% da capacidade do cérebro, o que permite que quem a use faça coisas inacreditáveis.






O piloto é envolvente. Rápido, autoexplicativo e com um bom desenvolvimento dos personagens. O plot central é interessante e o casal principal tem química (já shippo). Peca na falta de soundtrack, mas como é uma série de ação, não dá pra esperar um musical. No entanto, como o personagem é músico, acho que podemos ter boas surpresas no quesito trilha sonora. 






Sobre os atores: eu não conhecia o ator principal, Jake McDorman (Manhatan Love Story) mas ele deu show no papel. A série conta ainda com a linda e talentosa Jennifer Carpenter (Dexter) e com participações especiais do Bradley Cooper. Vejam o trailer:






Em resumo: me prendeu, mas ainda não empolgou. Vale a pena assistir o piloto e acompanhar a primeira temporada. Tem cara de ser aquelas séries, que do terceiro episódio pra lá vicia. Se você ficou curioso, dá uma conferida no primeiro episódio e depois comenta o que achou.





domingo, 30 de agosto de 2015

O novo

Trilha para o post:



Esses dias eu tava pensando. Sabe de uma coisa? Se eu tivesse o poder de parar no tempo, acho que não pararia. Sabe aquela coisa que todo mundo fala, de congelar momentos e tal? Não, obrigado. Passo. Parar no tempo é ficar preso ao passado, é se privar de viver nosso próprio futuro. 

Por isso, viva! Viva com intensidade cada segundo destes que não voltarão mais. Consolide seus velhos amigos. Faça novos. Coloque seus sonhos embaixo do braço, e siga em frente. Realize-os. E quando realizá-los, crie novos sonhos.

Se eu tivesse a chance de ter sempre as mesmas pessoas, não aceitaria. Se eu tivesse o dom de viver a vida à toa, não viveria. Se eu pudesse amar sempre as mesmas coisas, não amaria não. Isso é viver em vão. É limitar o coração.

Não se limite. Expanda-se. Procure aquilo que faz seu coração bater mais forte. Procure aquilo que te dá frio na barriga. Essa sensação nunca é demais. Feliz daquele que o seu amor, o seu trabalho, a sua vida te faz sentir todos os dias um novo frio na barriga. Nada como o novo. O velho é bom. É reconfortante. Tem gosto de "casa", de "comida de mãe". Mas o novo, ah o novo é espetacular. O novo é desafiador. Tem cheiro de livro em livraria, sabe como é? Daqueles que mesmo quando você não compra, você passa as páginas bem rápido perto do nariz, só pra sentir o cheiro. É quase como uma droga. Na verdade, a sensação é bem parecida. O novo vicia.

"Vai. E se der medo, vai com medo mesmo."



terça-feira, 28 de julho de 2015

Coração de gelatina

Trilha para o post:



Ao longo da vida, a gente vai ouvindo tanta coisa. O que não falta são ditados, máximas, frases de efeito, emaranhados de palavras tidas como verdade absoluta, que tendemos a aplicar a tudo, como se fôssemos iguais. Esquecemos nossas histórias, nossas particularidades, nossos pensamentos mais absurdos, nossos sentimentos mais ocultos.

"Quanto mais o coração apanha, mais duro ele fica." - quantas vezes você já ouviu isso? Não sei você, caro leitor, mas comigo isso não funciona. Pelo contrário, parece que cada pancada que o vermelhinho aqui leva, ele vai ficando mais mole, tipo gelatina, que batem de um lado e a gente sente do outro. E assim como a gelatina, ele nem cicatriza mais. Não tem o que cicatrizar, não feriu nada. Mas a pancada fica. O machucado fica. E garanto a você que dói muito mais. Quando fere, cria casca, cicatriza e para de doer. Quando não fere, é porque a pancada foi certeira. Pegou  em cheio. A dor é mais forte, mais demorada.

Meu coração é um mundo de hematomas. Em cada país, uma história. Em cada cidade uma boa dose de sofrimento. Às vezes vejo esse pessoal saindo de um relacionamento "lindo e perfeito" e entrando em outro "mais lindo e perfeito ainda". Eu me pergunto se essa galera ama fácil ou nunca amou de verdade. Esquece rápido ou é o velho medo de ser só? Porque, novamente, a vida inteira a gente ouviu que "é impossível ser feliz sozinho". Sei não. Tenho lá minhas dúvidas. Às vezes eu acho que de tanto a gente procurar a felicidade no outro, deixamos de enxergá-la dentro de nós mesmos. Não esqueçam que a gelatina tem cor, mas no fundo é transparente. Nosso coração é assim: quem vê por fora não faz ideia do sabor que tem por dentro. Evite pancadas de quem não está disposto a conhecê-lo de verdade. Ver é fácil. É no enxergar que mora a dificuldade.